quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A dualidade da mente humana

O mundo é dual. Que mundo? O nosso mundo. Existem coisas que foram criadas para o nosso bem e acabaram servindo para destruir vidas, como o avião (nos tempos da guerra). Existem outras, que foram criadas com intuito não tão benéfico, mas que podem ser usadas para a nossa proteção como no caso dos remédios químicos. Não se trata de ironia, não senhores, é a realidade.

Então pensei: a dualidade não está no conceito, mas na mente humana. Não é o objeto ou a coisa em si que é boa ou ruim, mas como trabalhamos sua potencialidade. Do contrário que muitos pensam, não consigo perceber Hitler um monstro (por mais estranha que essa idéia pareça). Tenho a percepção na qual, numa descrição mais densa, mesmo admitindo a patologia de seu estado mental, que Hitler tenha sido um gênio, porém, um gênio que usou todo o seu potencial para destruir. O mecanismo da loucura funciona assim, primeiro se crê que se está certo, depois se tenta convencer os outros. Quando se consegue – Voilà! – a violência simbólica.

Já Einstein usou sua potencialidade para criar a teoria da relatividade. O presidente Lula criou (ou ampliou, dirá a oposição) o programa bolsa família. E eu criei esse conceito da dualidade da mente humana. Outras pessoas pelo mundo afora provavelmente nesse exato momento devem estar criando alguma idéia. Essa idéia que não é boa nem ruim se transforma em conceito, possui certa neutralidade, e, se utilizada para prejudicar o homem, se torna uma idéia destrutiva, porém, se a usamos para melhorar a vida das pessoas, temos então um bom conceito.

Difícil de entender? Creio que não. As idéias mais inteligentes são aquelas cuja compreensão se dá de maneira espontânea, não artificialmente.

Ainda sobre a dualidade do mundo. Cristo nos deixou algumas lições, a principal delas dizia que, é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, se bem que eu acho que essa frase foi dita por outro líder, mas o que importa é que a mensagem era sobre o amor. E lá vem o Homem, cria a religião, e a usa para ludibriar o povo. Karl Marx tinha razão quando a compara com o ópio, porém aqui não se trata de uma aula de sociologia, mas sim de minhas divagações.

O capitalismo está em crise. Os EUA estão em crise. A saúde pública está em crise. O Corinthians está em crise. Bem o Corinthians está sempre em crise. Sabe o que realmente faliu? O Homem. Nós falimos enquanto seres humanos, porque usamos nossas potencialidades para destruir, prejudicar, aniquilar, e, bem sabemos que é totalmente possível utilizarmos toda nossa inteligência para o progresso, para o bem ao próximo, ao faminto, ao desabrigado. Contudo no período pós-moderno o Homem e suas vãs filosofias conseguiram o que jamais pensei que fosse ver. A extinção dos valores humanos.

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