Eles só querem um pouco de felicidade.
Ir a um restaurante, sair com os filhos, se divertir... Eles só querem a justa
dignidade, básica, que proporciona um olhar altivo. Nem todos partilham deste
sonho, pois existe uma situação, que os impede de pertencer ao novo grupo
social.
A inércia na qual estão condicionados,
me parece estar sendo gradativamente alterada ou impulsionada por um desejo de
ser igual; igual ao outro, ter os mesmos direitos, desfrutar das mesmas taças
de vinho, das mesmas roupas, do mesmo mundo que os que um dia se colocaram como
reis e rainhas usufruíram.
Quanto sofrimento essa parte da
sociedade já passou? Quantos olhares discriminatórios? A vontade de saciar a
fome e a sede... Substituída agora por carros, casas, geladeiras, computadores
e até condicionadores de ar. Essa mudança vem ocorrendo através da idéia de
distribuição de renda, tal idéia se propagou por todos os cantos do mundo, é justamente
esse pensamento afixado no inconsciente coletivo daqueles que coordenam as greves
que impulsiona os movimentos sociais de massa que estamos vendo nos últimos
anos.
Há muito tempo estou convencido de que
Não existem reis nem rainhas, todavia o que existe na realidade são convenções
sociais de segmentos que estipulam normas e regras para manter uma
desigualdade, justificada de maneira torpe e através de manipulações, com
objetivos de segregar, extirpar e ceifar vidas de homens e mulheres.
Para tal, criam-se grupos de poder nos
mais diversos setores e meios sociais; ainda sobre esses grupos, se subdividem
em micro grupos que permanecem no poder durante décadas. Essas famílias
comandam e ditam ordens, manipulam nossas vidas das mais variadas formas, utilizando-se
dos meios de comunicação, tais como: jornais, rádios e canais de televisão.
Aqui no Brasil um “Robin Hood”, amoral ou
antiético, mas com muito carisma e astúcia, observando todos os fatores
supracitados anteriormente, resolveu pôr em prática o que um senhor de longas
barbas brancas e idéias críticas chamou de comunismo.
O problema é que apenas distribuir, sem
educar, logo adiante mostrar-se-a um equívoco, pois, aos novos ricos se
abaterão os mesmos fenômenos psicopatológicos da depressão e da sensação de
vazio interior (insatisfação) que já acometem os ricos de hoje.
A felicidade não está nas coisas que
temos, mas sim no convívio de quem amamos.